sexta-feira, 3 de março de 2017

BOM ATENDIMENTO É QUE FAZ A IMAGEM DE UMA EMPRESA

A CAIXA É BEM MAIOR QUE ISSO!...

(Caixa Econômica Federal Agência de Pedreiras/MA - Foto/Carlinhos Filho)

Prefiro mil vezes ir ao inferno a ir a uma agência bancária aqui na cidade de Pedreiras. E, se essa agência bancária for a Caixa Econômica Federal, pior ainda.  Mas infelizmente não podemos viver sem ir a banco. Nada contra a Instituição, que por sinal, é uma empresa muito importante no país, a qual já tive o prazer de trabalhar como estagiário, pois a mesma é apenas uma Empresa Pública criada com capital inteiramente público para execução de atividade econômica de grande interesse público, mas por causa de certos “servidores públicos” que fazem parte do seu quadro de pessoal, que não são dignos de estarem à frente de uma grande empresa bancária – a Caixa.

O grande problema é o de sempre que todos já conhecem.  Mas aqui eu quero me limitar somente a um, o mais deprimente, o mais grave, que é o mau atendimento feito por alguns senhores e senhoras arrogantes e prepotentes que ainda pensam que ser ou estar bancário (a), é ser Deus morando no Paraíso. E, se for apenas um (a) estagiário (a), parece que a coisa é pior ainda.

Anos atrás, eu tive um problema de ordem de mau atendimento com uma senhora funcionária da Caixa, que “rodou” em algumas agências por aí, e agora voltou, mas não foi com essa o problema dessa vez, mesmo porque eu não costumo ter aborrecimentos duas ou mais vezes com a mesma pessoa. O nome não interessa, deixa para lá, afinal já tem um bom tempo. Quando isso aconteceu, eu tornei público através de uma carta aberta à população com o título de “Atendimento Zero.”

Antes de relatar o problema de hoje na Caixa, eu quero dizer só uma coisa, e por experiência própria. Alguns gerentes e servidores de bancos são assim, quando eles querem adquirir alguma prestação de serviço com você – pessoa física – ou com a empresa que você trabalha – pessoa jurídica, eles são as pessoas mais dóceis e afáveis do mundo. Tratam-lhe como se fosse sua mãe ou seu pai. Mas depois que fecham qualquer transação, pronto, acabou a consideração. É igual vendedor desonesto, que o produto deu defeito, ele não te conhece mais.

Hoje, dia 3 de março de 2017, por volta das 12h20, eu fui à Caixa, agência de Pedreiras-MA, e precisei consultar meu saldo para ver se a parcela do meu carro havia sido descontada. Um pequeno detalhe no estrato me deixou com dúvidas. Então, subi e me dirigi a um determinado servidor e pedi-o que ele me explicasse sobre um detalhe no extrato. Ele de forma fria, arrogante e prepotente, antes que eu terminasse a minha fala já foi dizendo para eu esperar um instante. Não me olhou nos olhos, saiu da mesa onde estava, voltou, ficou conversando com os colegas e simplesmente me ignorou. Era como se eu não estivesse ali, na frente dele. Era uma coisa tão simples, só me tirar uma dúvida de um saldo.

Vendo que o servidor não ia me atender e nem me dá atenção, perguntei para uma servidora do lado, se ela poderia ver o meu problema, ela disse que sim, e me explicou em questão de 10 segundos.

Depois de tudo resolvido, eu pensei em tomar satisfação com ele, mas como os tempos são outros, a vida, o tempo, os cabelos brancos e a arte suave têm me ensinado muito, eu apenas me dirigi a ele e lhe perguntei: “O senhor que é o gerente aqui da agência?” Ele de forma mais arrogante ainda perguntou: “Você quer saber se eu sou gerente pessoa física ou jurídica?” Eu respondi: “Tanto faz. Só quero saber se o senhor é o gerente.” Foi aí que ele respondeu que sim. Mas não perguntou se eu havia resolvido o meu problema ou se eu estava precisando de algo.

Fato. Em 2016, eu estava assessor de gabinete do ex-prefeito de Pedreiras, o senhor Totonho Chicote e, por várias vezes, esse mesmo gerente acompanhado de outra servidora, por várias vezes foram na Prefeitura de Pedreiras falar com o prefeito, e quem os recebia era eu. Dava todo atendimento humanitário que era preciso. Inclusive, documentos que eles deixavam para o prefeito assinar, eu, gentilmente, levava à Caixa e entregava a eles.  

A Filosofia nos questiona se as coisas permanecem como elas são. Cor certeza que não. Hoje, eu não era o assessor do prefeito. Hoje, eu não estava bem-vestido. Hoje, eu não estava em posição de destaque. Hoje, não era o gerente que estava precisando de mim, era eu que estava precisando da atenção dele, embora como servidor público, pago pelo povo para atender bem. Hoje, eu estava de bermuda, chinelo, camisa surrada, boné na cabeça e talvez por isso o nobre gerente não me reconheceu e por isso não me atendeu da forma que deveria.

Confesso que não fui mau atendido pelo gerente, apenas fui ignorado, e ele e nem os seus comandados estão ali para tratar quem quer que seja com indiferença. Espero que ele, ao tomar conhecimento desse texto, que será público, possa reavaliar os seus conceitos, sua postura e realizar um atendimento mais humanizado ao povo da nossa região.

Por: Joaquim Filho 







Um comentário:

  1. Parabéns nobre Joaquim.
    Essa é nossa triste realidade, as instituições financeiras de pedreiras diferenciam o atendimento por cara.

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