terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

SESSÃO FOTO-LINGUAGEM ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO

 HOJE É O ANIVERSÁRIO DE EDUARDO SANCHES, UM PEDREIRENSE POR ADOÇÃO!

(Eduardo Sanches ladeado de sua família, Rogério e a Vereadora Marly Tavares. Um registro para a posteridade, recebendo o Título de Cidadania Pedreirense, merecidamente)

"Se eu não tive a honra de nascer em Pedreiras, isso pouco me incomoda, pois o mais importante é que Pedreiras nasceu dentro de mim". 

Que os nossos confrades e confreiras da Academia Pedreirense de Letras, os intelectuais, os educadores e os guardiões(ães) da nossa Língua Portuguesa, permitam-nos nessa singela homenagem (Sessão Foto-Linguagem Especial de Aniversário), parafrasear o saudoso poeta, jornalista e cronista José Chagas, um bom paraibano que também se fez pedreirense por adoção e amor à "Princesa do Mearim". 

Hoje o Blog do Joaquim Filho vem pedir a permissão aos seus ilustres leitores para prestar uma homenagem mais que merecida para um amigo, uma pessoa que há um bom tempo já a conhecemos e durante todo esse período só temos visto boas qualidades nesse cidadão.

Estamos nos referindo a  Aparecido Alves Sanches, mais conhecido como "Sanches" que nasceu em São Paulo Capital, em 1984. Filho de Autônomo Oeirense (Piauí) e de uma empregada doméstica Paulistana (São Paulo), chegou ao Maranhão em 2003. Em 2004 conhece Pedreiras, no Estado do Maranhão, recém-formado em Ciências da Computação, título obtido pela Universidade Estadual do Piauí. 

 

É Empresário, Palestrante, Pós-graduado em Psicologia Organizacional, Educador, Coaching de carreiras. Curiosamente, Sanches, como gosta de ser chamado, está se graduando em Optometria, por conta de seu pai que está ficando cego devido à diabetes severa.

 

Em 2004 inaugurou em Pedreiras a Escola de Cursos e Profissões chamada de Bumerange Informática, sucesso há 20 anos que até hoje já diplomou mais de 17 mil pessoas em todo o Maranhão. É morador de nossa cidade e participa de vários projetos sociais ajudando a população carente e jovens a encontrar uma posição favorável no mercado de trabalho. 

Deixa um legado relevante de 19 anos de grande e reconhecida obra, com cursos de qualidade e serviços em informática para Pedreiras e Região. Tem dois filhos, sendo que um deles é Pedreirense, casado com uma Trizidelense, Pedagoga, técnica em estética e graduanda em Farmácia, a senhora Juliana Sanches.

A observação que nós, na qualidade de instituições jurídica e física, temos feito acerca do profissional e cidadão ético e trabalhador que é o Eduardo Sanches, nos fez ser um admirador, valorizar e reconhecer a importância da contribuição social, beneficente, cultural e educacional técnica que o mesmo transfere para Pedreiras e Região, direcionada a uma classe de pessoas desassistidas da nossa sociedade de privilégios e injustiça social. 

Isso e muito mais, fizeram com que Eduardo Sanches se tornasse um cidadão pedreirense, indicado, aprovado por unanimidade, com indicação da nobre Vereadora Marly Tavares. Guardamos conosco o orgulho e o privilégio de ter realizado o seu casamento civil no Cartório de Trizidela do Vale-MA, uma exigência dele e, ai de nós, se não tivéssemos feito. 

Que Deus possa lhe abençoar, Sanches, encher sua vida de paz e luz. Você é um vencedor e um exemplo de vida. Conte sempre conosco. Quero Viver Pedreiras!







segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

TIRO DE GUERRA 08.008 DE PEDREIRAS-MA

RESERVISTAS DA TURMA DE ATIRADORES DE 2000 REALIZARAM ENCONTRO NO TG. 08.008 DE PEDREIRAS-MA.

(Foto enviada pelo professor e comunicador Cícero Queiroz)

Segundo pesquisa feita por esse blog em data de 26 de fevereiro de 2024, com base no site do Comando da 4ª Região Militar, região das minas do ouro, o Tiro de Guerra, conhecido como TG, é uma instituição militar do Exército Brasileiro encarregada de formar reservistas para o Exército. 

Os TG são estruturados de modo que o convocado possa conciliar a instrução militar com o trabalho ou estudo.

(Foto enviada pelo professor e comunicador Cícero Queiroz)

A organização de um TG ocorre em acordo firmado com as prefeituras locais e o Comando da Região Militar. O Exército fornece os instrutores, fardamento e equipamentos, enquanto a administração municipal disponibiliza as instalações.

Existem hoje mais de 200 TG distribuídos por quase todo o território brasileiro.

(Vídeo de Cícero Queiroz)

A origem dos Tiros de Guerra (TG) remonta ao ano de 1902 com o nome de linhas de tiro, quando se fundou em Rio Grande (RS) uma sociedade de tiro ao alvo com finalidades militares – esta, a partir de 1916, no impulso da pregação de Olavo Bilac em prol do serviço militar obrigatório, transformou-se, com o apoio do poder municipal, nesse tipo de Organização Militar tão essencial à formação de reservistas brasileiros.

(Foto enviada pelo professor e comunicador Cícero Queiroz)

Assim sendo, foram criadas várias Linhas de tiro, estrategicamente localizadas em cidades maiores de cada região, que davam maior proteção aos cidadãos.

(Foto enviada pelo professor e comunicador Cícero Queiroz)

O objetivo dos TG é formar reservistas de 2ª categoria aptos ao desempenho de tarefas no contexto da Defesa Territorial e Defesa Civil. A formação do atirador é realizada no período de 40 semanas, com uma carga-horária semanal de 12 horas, totalizando 480 horas de instrução. Há um acréscimo de 36 horas destinadas às instruções específicas do Curso de Formação de Cabos, e um terço desse tempo é direcionado para matérias relacionadas com ações de saúde, ação comunitária, defesa civil e meio ambiente.


Neto Queiroz

Até 1969, a formação do atirador era realizada no período de 80 semanas, portanto a partir de 1970, essa formação foi dividida em 1° e 2° semestres.

Por curiosidade a etimologia da palavra vem do latim tiro, termo usado para descrever novato, jovem soldado e recruta.


(Sargento Roberto Farias, Chefe de Instrução do TG. 08.008 de Pedreiras-MA)

No Tiro de Guerra de Pedreiras, Estado do Maranhão, TG. 08.008, ultimamente tem acontecido encontros de reservistas, que no anseio de reencontrar amigos da época que serviram, ter uma oportunidade para matar a saudade, viajar nas reminiscências do passado, com histórias e fatos que marcaram suas vidas como atiradores. Nesse domingo, dia 25 de fevereiro de 2024, no TG. 08.008 aconteceu um encontro com os reservistas da turma do ano de 2000. 

(Professora Dalva, Neto e Cícero Queiroz)
Por ter um filho que serviu nessa turma de 2000, Neto Queiroz, o professor e comunicador Cícero Queiroz esteve presente prestigiando ao seu rebento e aproveitou para nos enviar as imagens e algumas informações sobre a realização do mesmo. 

(Cícero Queiroz entrevista ao Sargente Roberto Farias)



















sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

COLUNA DO CONFRADE DR. ALLAN ROBERTO

 Mearim: a indústria da enchente.


(Dr. Allan Roberto, membro-fundador da Academia Pedreirense de Letras - APL/Foto de Joaquim Filho)

Novamente as chuvas desmoronam com mais quantidade nessa época do ano e já se prenuncia a esperada e famosa enchente do nosso querido e afamado Rio Mearim que desabriga centenas de nossas famílias em Pedreiras e Trizidela do Vale causando prejuízos públicos, sociais e pessoais incontáveis. 

E sendo este ano terminado em 04 (quatro)(2024), pela tradição e mito populares espera-se  uma enchente maior do que as rotineiras, pois as dos anos terminados em 04 são mais volumosas e devastadoras, tais como a de 1974, a maior delas dos anos contemporâneos, ou a de 1994 e 2004, por exemplo. 

Mas eu quero ressaltar aqui é a verdadeira  INDÚSTRIA que ao longo de décadas têm-se feito das cheias do Mearim. E isso me envergonha e me revolta!!! Vou apenas dar um exemplo: nessas épocas é decretado estado de calamidade pública e toda despesa de prefeitura é realizada sem licitação. Se as prefeituras já desviam dinheiro público com a obrigação de licitações, imaginem sem essas!?… É um passaporte para a corrupção e desvio de recursos públicos!

Os prefeitos já se viciaram em receber milionárias verbas extras para o socorro dos desabrigados e outras benesses públicas mais dos governos Estadual e Federal. Os cofres das prefeituras se abarrotam dessas verbas. 

E tem algo pior e mais vergonhoso que me revolta ainda mais: a própria população e os atingidos pela enchente já se acostumaram à mesma como parasitas: recebem roupas, agasalhos, colchonetes, colchões, cestas básicas e uma parte dessa população negocia esses itens que vêm para seu socorro e esta mesma população desabrigada juntamente com o resto da cidade fazem festa dia, noite e madrugada dentro das áreas alagadas. Isto é: o que para o resto do Brasil é visto pelo que a mídia divulga como tragédia é encarado pelo nosso povo como motivo de tomar cachaça e fazer festas! (tudo o que relato aqui eu já presenciei inúmeras vezes!) 

Recobremos à História: Dr. Josélio Carvalho Branco no final da década de 60 quando foi prefeito de Pedreiras tentou acabar com essa malfadada enchente anual com uma ousada obra de engenharia para a época e ainda hoje para a modernidade é ousada, que foi o canal do Major Lucena. Pensaram os engenheiros da época contratados pelo jovem médico prefeito que dividindo o leito do rio no início da cidade, dividiria o impacto das águas e evitaria a enchente. A ideia não deu certo. O mesmo jovem prefeito Josélio criou o bairro do Goiabal comprando briga com o pároco da cidade da época, Monsenhor Gerson Nunes Freire, irmão do Governador do Estado, para tirar ribeirinhos de áreas alagadiças. 

O jovem e também médico, prefeito, Kléber Carvalho Branco criou os bairros do Mutirão, Diogo e a parte alta da rua Maneco Rego, denominada Morro dos Barões, para também abrigar ribeirinhos e retirá-los de áreas alagadiças. O Prefeito Josenil Nascimento criou o Bairro Jerusalém na Trizidela, quando ainda mero bairro de Pedreiras,  para o mesmo fim. E por último o ex-prefeito de Trizidela do Vale, Janio Balé, criou o bairro Monte Cristo para abrigar populares que perderam suas casas por conta das águas do Mearim. 

Vemos então que na atualidade somente Janio Balé teve a iniciativa de atos visionários como o dos doutores Josélio e Kléber e do ex-prefeito Josenil Nascimento. O que os demais prefeitos de Pedreiras e Trizidela fizeram? Nada! 

Temos agora a iminência de uma grande tragedia por falta de responsabilidade desses prefeitos e do Governo Federal. A barragem do Rio Flores não tem manutenção há décadas e está com o seu maquinário e estrutura toda comprometida. E a qualquer momento pode se romper e uma tragédia de grandes proporções pode acontecer... 

Outra tragédia anual é usar as escolas públicas estaduais e municipais como abrigos para a população desabrigada. Absurdo gigante!!! Prejudicam os estudantes e depredam as escolas. Já passou da hora de construírem abrigos fixos para esses desabrigados ou as duas prefeituras em consórcio investirem numa estrutura montável/ desmontável para servir de abrigo provisório na época das cheias para que não tragam prejuízo para as escolas e aos alunos da rede pública. 

Reflitamos e vejamos que a cheia do Rio Mearim tornou-se uma indústria interessante à classe política, aos governos, aos desabrigados, (pasmem!) e a população em geral.  Isso para mim, é que é a verdadeira "calamidade pública"!!!

Allan Roberto Costa Silva- Cidadão Pedreirense.